Tive o privilégio de tê-lo como orientador de mestrado e co-orientador (não oficial) de doutorado. Ele foi um dos grandes nomes da Otimização Contínua no mundo e, felizmente, seu trabalho foi muito reconhecido.

Mas, ele foi muito além disso. Foi um dos grandes exemplos do que deve ser um bom professor. Ele sempre repetia “não importa quanto tempo você ministre uma disciplina, você sempre precisa preparar a sua aula”.

Clóvis foi alguém que olhava para seus alunos além dos muros acadêmicos… Ele falava “e a vida, como anda?” Ele adorava estar junto, sobretudo com uma taça de vinho na mão e degustando uma boa comida, sempre tinha uma dica gastronômica.

Ele gostava de arte, literatura, música e fazia questão de dizer o quanto isso era importante.

Revirando memórias, com “irmãos acadêmicos” fica evidente o quão fundamental uma pessoa pode ser na nossa vida. Ter conhecido o Clóvis mudou o destino da minha vida profissional, mas foi além disso, mudou a minha vida e não existem palavras para dizer o quanto eu sou grata.

Clóvis e Diane